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Quem é Pamela Smith?

Talvez um dos tarots mais conhecidos seja o “Rider Waite Tarot”. Porém, quem não ficou tão famosa, até pouco tempo atrás com esse tarot, foi Pamela Smith, a ilustradora desse deck. Nos deixando a pergunta:


Quem foi Pamela Smith? Por que o nome do tarot não é Smith Waite, sendo que suas ilustrações são base dos outros tarots que vieram a ser inspirados no de “Rider Waite”?


Alguns dos seus primeiros projetos de arte, também incluíram colaborações com o gênio literário WB Yeats, cujos trabalhos ela ilustrou. Yeats a apresentou à Ordem Hermética da Golden Dawn, uma sociedade secreta dedicada a estudar e praticar o ocultismo, a metafísica, e o paranormal. Foi aqui que ela conheceu o místico e ocultista Arthur Edward Waite, e o resto, como dizem, é história!


Esta dupla colaborou para criar o que é provavelmente o tarot mais famoso e amplamente vendido no mundo, o Rider Waite-Smith Tarot (RWS), o meu queridinho!


Sua contribuição mais notável para o tarot, e para a história do tarot foi a ilustração dos Arcanos Menores. Até então, os Arcanos Menores eram baseados principalmente no tarot estilo Marselha e não eram ilustrados, e isso os tornava muito mais difíceis de ler, especialmente para quem estava começando.


Ela ilustrou o baralho completo em 6 meses e o RWS foi publicado pela primeira vez em 1909. Como geralmente acontece com a maioria dos grandes artistas, ela não teve sucesso comercial durante a sua vida. Ela viveu uma vida bastante comum, passando seus últimos anos na cidade costeira inglesa de Bude, perto da Cornualha.


Depois de saber um pouquinho sobre a história dessa mulher magnífica, vamos aos questionamentos iniciais:


Por que seu nome foi apagado e deixaram apenas Rider Waite?


Até recentemente o nome de Pamela Smith foi deixado de fora do baralho tão famoso de Rider Waite. Os escritos de seus contemporâneos e o pouco que sabemos de sua vida, sugerem que ela era birracial e mantinha relacionamentos com outras mulheres, alguns acreditam que ela era não-binária/gênero fluído. Como resultado, ela se tornou uma figura importante nas discussões da comunidade do tarot moderno sobre como a supremacia branca é praticada em seus círculos.


Uma mulher livre, é uma mulher que a história tende a apagar.Visto que não sabemos ou não se ela era não-binária, Pamela era lida como uma mulher no meio místico, uma mulher livre que se expressa não apenas artisticamente, mas no meio social como ela bem entendia, tendo seu trabalho apagado e entregue a um homem que se apropriou de seu trabalho como sendo seu, unicamente.

 
 
 

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